WELLITANIA OLIVEIRA
( Tocantins – Brasil )
Wellitania de Oliveira é professora universitária, graduada em Letras, crítica literária, ensaísta, ativista cultural e poeta. Tem publicações em livros, revistas e fanzines de literatura no Brasil e Portugal. Cursou Doutorado em Língua e Cultura Portuguesa; Mestra em Teoria e Crítica Literária; Especialista em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literaturas. Desenvolve projetos de pesquisa ensino e extensão. Atualmente, coordena a revista Ressaca Literária do Curso de Letras/UnirG.
“Considero que a literatura é muito importante por vários motivos, mas, principalmente, porque a literatura humaniza as pessoas e ensina que há outras formas de compreender a vida. A literatura tem o caráter do que emociona, toca a sensibilidade, sugere emoções por meio da linguagem verbal. Dessa forma, a literatura pode abrir caminhos mais agradáveis e mais belos, podendo trazer melhoria à humanidade e transmitir-lhe esperança. Parafraseando Tzvetan Todorov: Hoje, se me pergunto por que amo a literatura, a resposta que me vem espontaneamente a cabeça é: porque ela me ajuda a viver”. Wellitania Oliveira
Publicações:
Motus. Gurupi: Bem-ti-vi, 2017
Retalhos em preto e branco. Gurupi: bem-te-vi, 2017
Beiju Poético nº 02. Gurupi: bem-te-vi, 2017
Beiju Poético nº 01. Gurupi: bem-te-vi, 2016
Pizza Poética 01, 02, 03 e 04 - Gurupi: bem-te-vi, 2016
Solitude. Gurupi: Bem-ti-vi, 2016
Poesia em folhas secas. Gurupi: Edições Bem-te-vi, 2015
Introversos. Amazon, 2014
en delírio há vinte anos – non nova sed nove – abril 2011. Revistazine comemorativa dos vinte anos de dlírios. Coord. Luís Paulo Meires e Mário Galego. Nazaré: 1991. ilus. p&b.
Ex. bibl. Antonio Miranda
JAZIDO DO PODER
Aves de rapina,
saqueadores de sonhos,
forasteiros de nenhum lugar…
Fantasmas vivos na noite,
na trama dos golpes, da injustiças….
Indiferentes aos sonhos dos pequeninos
do joven, do adulto e do idoso…
Roubam a consciência dos homens
a beleza das rosas que desabrocham
o brilho do sol, se é dia
o brilho da lua, se é noite
e voam mais alto… mais alto…
e do alto cospem o veneno da norte
e descem a sepúltura como seres bestiais.
E transformam-se em fantasmas
perdidos na sombras da noite.
Assim jaz, o poder que subordina toda gente!
QUE SONHEM….
Ah, os revolucionários….
Belos sonhos de aliviar os sofrimentos
das classes exploradas…
Que sonhem a liberdade,
que nos libertem desta vida aborrecida…
Deixemos que sonhem
e que façam da lágrima um sorriso.
que tragam de volta a graça de Ser…
Que trabalhem humanísticamente
Que façam a (verdadeira) política cidadã.
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Página publicada em abril de 2022
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